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sexta-feira, 20 de março de 2009

Primeiro texto

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Realizando um sonho: MEDICINA USP.

“A vontade de se preparar precisa ser maior do que a vontade de vencer”
Bob Knight

Você já teve um sonho? Uma vontade insaciável de atingir um determinado objetivo? Ainda não? Mas eu já, e ele se chamava: Medicina na USP.
É interessante notar o quanto nossa mente pode ser moldada na ocasião de se perseguir um objetivo: podemos passar por períodos de dedicação excessiva sem nos darmos conta da quantidade de energia sendo despendida num único propósito.
“Medicina na USP”, essa era a sentença que me acompanhava em cada simulado, em cada abertura de livro, em cada exercício. Pode parecer exagero dizer que essa frase era um motivo relembrado diariamente no ano passado, meu primeiro ano de cursinho, mas era o que me fazia levantar às seis e meia da manhã, pegar minha bicicleta e seguir para mais um dia de aula, ou então, levantar depois de um descanso de quinze minutos depois do almoço e voltar para as aulas da tarde: tarefa que parece simples para quem nunca passou pela fase de disputa por uma das mais concorridas vagas universitárias do país, mas que se torna um grande desafio para quem está no páreo, e tem a vontade de descansar por pelo menos mais duas horas antes de continuar a rotina de exercícios de vestibulares.
Na ocasião da preparação para os exames, é enorme a quantidade de informações que um vestibulando recebe, não apenas em termos de conteúdos acadêmicos, mas também de noções dadas pelas mais variadas pessoas: pais, tios, primos, avós. Tem-se a impressão de que todos sabem mais do que você a respeito do que se tem que ter e fazer para adentrar na universidade. O único problema é que, na maioria das vezes, essas pessoas estão dizendo as maiores besteiras, sem ao menos se darem conta disso, na tentativa de ajudá-lo a atingir o almejado curso superior e por adorarem você.
Um exemplo de informações que só atrapalham nossa vida emocional é o caso da vovó dizendo que um neto de uma colega dela passou na faculdade no ano passado, mas você não. E ela ainda completa, como se estivesse apresentando-lhe uma grande solução, que ele lia jornais diariamente e revistas semanais. Nessa ocasião, você já começa a pensar a reestruturar sua grade horária de estudos objetivando ler, de cabo a rabo, o Estadão e a Folha. Será que essa é a melhor postura a ser tomada?
Outra ocasião freqüente é a dos professores que indicam livros extras para se aprofundar em temas específicos, ou que dizem que, segundo diz sua experiência vivida, passa no vestibular aquele que lê todos os livros da lista de “leitura obrigatória” ou que estuda muito as matérias dadas em aula. Você já se perguntou: “Será que é assim mesmo”?
Para mim, a maior parte dos conselhos que muitos professores e familiares ditam compõe mais um manual do que não fazer do que uma seqüência de condutas a serem seguidas, isso pelo fato de essas pessoas estarem distanciadas da realidade de se prestar o vestibular. Até mesmo os professores, que são pagos para estudarem e darem-lhe as melhores informações estão distantes, na grande maioria das vezes, daquele sentimento de desconforto constante de se preparar para uma prova desafiante como um exame vestibular: eles sabem muito bem o que se deve estudar para a matéria deles, mas já não têm idéia do que é ter de integrar todas as informações das várias matérias.
A idéia que mais vi disseminada dentre as pessoas é a de que “quem estuda, passa no vestibular”. Pura balela! Passar você passa, mas a questão é onde você passa! Estudei bastante no terceiro ano do Ensino Médio, mas a única coisa que consegui foi uma vaga numa universidade de medicina particular, não passei onde queria. Para mim, estudar não basta! Não se deve estudar, mas TREINAR!
Para mim, o treinamento para o vestibular deve ser similar ao treinamento de um velocista de cem metros em uma olimpíada: ele não pode seguir o mesmo treinamento que um maratonista realiza, deve se aperfeiçoar e objetivar ser o melhor nos cem metros, não nos mais de quarenta quilômetros. Muitos vestibulandos agem como se fossem universitários, querendo se introduzir em leituras complicadas e excessivamente específicas, pensando que caso saibam os detalhes do específico, saberão, por conseqüência, os aspectos gerais. Puro engano, são velocistas treinando em maratonas!
“Medicina na USP”, esse era meu sonho. Qual é o seu?
Lucas Nóbrega, 20 anos
Acadêmico da Faculdade de Medicina da USP
Sugestões: realizandoumsonhomedicinausp@gmail.com

3 comentários:

  1. Ok, podemos dizer que você é minha nova inspiração.. Hahah
    Sonho também em fazer medicina na USP, ainda estou no primeiro ano do Ensino Médio e tenho um longo caminho para treinar, começando desde de já. Na verdade não sei se é tão longo assim mas...
    O fato é: Estou morrendo de medo.
    Todos ficam na minha cabeça dizendo o quanto é difícil, sofrido e tals. Mas é meu sonho. É o que eu quero.
    Bem, foi tão "difícil, sofrido e tals", como eles disseram?

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  2. Eu tenho esse mesmo sonho! Gostei da dica de nao se aprofundar tanto em uma materia especifica.... Estava fazendo isso!
    SUCESSO!

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  3. Parabéns, Lucas. Continue assim e será uma grande vencedor no final !

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Dúvidas e sugestões:
(obs.:caso prefira, envie e-mail para realizandoumsonhomedicinausp@gmail.com)

Realizando um sonho medicina USP

“Realizando um sonho: MEDICINA USP” é um Blog escrito por ex-vestibulandos que entraram nos mais concorridos vestibulares de medicina do país e escolheram a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Os textos são voluntariamente escritos objetivando motivá-lo a entrar na maior universidade do Brasil: nossa querida Universidade de São Paulo."

Lucas Nóbrega

E-mail: realizandoumsonhomedicinausp@gmail.com